Pense nas verdades engolidas no
escuro
Onde suas pernas corromperam meu
futuro
Sangre tantos sonhos que gerei e que perdi
Nos labirintos mais sombrios envoltos por ti.
Devolva cada sensação que te
entreguei
Dissolva minhas ânsias em teus
anseios
Calcule minhas perdas entre seus
meios
E julgue como certos velhos erros que
neguei.
Mesmo quem voar alto vai partir do
chão
Do mesmo chão que nos sustenta
Mas que rompe e atormenta
Ao voltar em queda súbita e isenta de razão.